Diferenças entre edições de "Inflação"

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Em economia, '''inflação''' é um aumento geral do [[nível de preços]] dos [[Bem (economia)|bens]] e [[serviço]]s de uma economia durante um período de tempo.<ref>[[#Burda1997|Burda, Michael; Wyplosz, Charles (1997)]]: p. 579 (Glossary) - Ver também: [[#Blanchard2000|Blanchard, Olivier (2000)]]: Glossary - [[#Barro1993|Barro, Robert (1993)]]: Glossary. - [[#AbelBernanke1994|Abel, Andrew; Bernanke, Ben (1994)]]: Glossary</ref> O termo "inflação" já foi usado para referir aumentos na [[oferta de moeda]] ''(money supply)''&mdash;a actualmente designada [[inflação monetária]]. No entanto, debates económicos sobre a relação entre a oferta de moeda e os níveis dos preços conduziram ao significado actual de "inflação dos preços".<ref name="Bryan">Michael F. Bryan, [http://www.clevelandfed.org/research/Commentary/1997/1015.pdf On the Origin and Evolution of the Word 'Inflation']</ref> A inflação também pode ser descrita como um declínio no valor real da moeda&mdash;uma redução do [[poder de compra]].<ref>{{link|en|2=http://www.sedlabanki.is/?PageID=195|3=Why price stability?}}, Central Bank of Iceland</ref> Quando o nível geral dos preços aumenta, cada unidade da moeda compra menos bens e serviços. A principal medida da inflação é a [[taxa da inflação]], que é a percentagem de variação de um [[índice de preços]] no tempo.<ref>[[#Mankiw2002|Mankiw, N. Gregory (2002)]]: pp 22-32</ref>
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Em economia, '''inflação''' é um aumento geral do [[nível de preços]] dos [[Bem (economia)|bens]] e [[serviço]]s de uma economia durante um período de tempo.<ref>[[#Burda1997|Burda, Michael; Wyplosz, Charles (1997)]]: p. 579 (Glossary) - Ver também: [[#Blanchard2000|Blanchard, Olivier (2000)]]: Glossary - [[#Barro1993|Barro, Robert (1993)]]: Glossary. - [[#AbelBernanke1994|Abel, Andrew; Bernanke, Ben (1994)]]: Glossary</ref> O termo "inflação" já foi usado para referir aumentos na [[oferta de moeda]] ''(money supply)''&mdash;a actualmente designada [[inflação monetária]]. No entanto, debates económicos sobre a relação entre a oferta de moeda e os níveis dos preços conduziram ao significado actual de "inflação dos preços".<ref name="Bryan">Michael F. Bryan, [http://www.clevelandfed.org/research/Commentary/1997/1015.pdf On the Origin and Evolution of the Word 'Inflation']</ref> A inflação também pode ser descrita como um declínio no valor real da moeda&mdash;uma redução do [[poder de compra]].<ref>{{link|en|2=http://www.sedlabanki.is/?PageID=195|3=Why price stability?}}, Central Bank of Iceland</ref> Quando o nível geral dos preços aumenta, cada unidade da moeda compra menos bens e serviços. A principal medida da inflação é a [[taxa de inflação]], que é a percentagem de variação de um [[índice de preços]] no tempo.<ref>[[#Mankiw2002|Mankiw, N. Gregory (2002)]]: pp 22-32</ref>
  
 
A inflação pode ter efeitos adversos na economia. Por exemplo, incerteza acerca da inflação futura pode desencorajar o investimento e a poupança. A inflação pode aumentar a diferença no [[Rendimento (economia)|rendimento]] entre aqueles com rendimentos fixos e aqueles com rendimentos variáveis. Uma inflação elevada pode causar escassez de [[Bem (economia)|bens]] porque os consumidores os açambarcam por receio de que os seus preços venham a aumentar.
 
A inflação pode ter efeitos adversos na economia. Por exemplo, incerteza acerca da inflação futura pode desencorajar o investimento e a poupança. A inflação pode aumentar a diferença no [[Rendimento (economia)|rendimento]] entre aqueles com rendimentos fixos e aqueles com rendimentos variáveis. Uma inflação elevada pode causar escassez de [[Bem (economia)|bens]] porque os consumidores os açambarcam por receio de que os seus preços venham a aumentar.
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Os economistas concordam em geral que taxas de inflação elevadas e hiperinflação são causadas por um crescimento excessivo da oferta de moeda.<ref>[[#Barro1994|Barro, Robert; Grilli, Vittorio (1994)]]: Cap. 8, p. 139, Fig. 8.1</ref> O consenso é menor sobre que factores determinam taxas de inflação moderadas. Uma inflação moderada ou reduzida pode ser atribuída a flutuações na [[Procura (economia)|procura]] real de bens e serviços, a mudanças na [[Oferta (economia)|oferta]] disponível como acontece durante períodos de escassez, e também ao crescimento da [[oferta de moeda]]. O ponto de vista que reúne consenso é o de que um período sustentado de inflação é causado quando a oferta de moeda aumenta mais rapidamente do que o aumento da [[produtividade]] na economia.<ref>[[#Mankiw2002|Mankiw, N. Gregory (2002)]]: pp 81-107</ref><ref>[[#AbelBernanke2005|Abel, Andrew; Bernanke, Ben (2005)]]: pp 266-269</ref>  
 
Os economistas concordam em geral que taxas de inflação elevadas e hiperinflação são causadas por um crescimento excessivo da oferta de moeda.<ref>[[#Barro1994|Barro, Robert; Grilli, Vittorio (1994)]]: Cap. 8, p. 139, Fig. 8.1</ref> O consenso é menor sobre que factores determinam taxas de inflação moderadas. Uma inflação moderada ou reduzida pode ser atribuída a flutuações na [[Procura (economia)|procura]] real de bens e serviços, a mudanças na [[Oferta (economia)|oferta]] disponível como acontece durante períodos de escassez, e também ao crescimento da [[oferta de moeda]]. O ponto de vista que reúne consenso é o de que um período sustentado de inflação é causado quando a oferta de moeda aumenta mais rapidamente do que o aumento da [[produtividade]] na economia.<ref>[[#Mankiw2002|Mankiw, N. Gregory (2002)]]: pp 81-107</ref><ref>[[#AbelBernanke2005|Abel, Andrew; Bernanke, Ben (2005)]]: pp 266-269</ref>  
  
A tarefa de manter uma taxa da inflação reduzida é normalmente atribuída a [[Autoridade monetária|autoridades monetárias]] que estabelecem a [[política monetária]]. Actualmente, as autoridades monetárias são em geral [[banco central|bancos centrais]] que controlam a dimensão da oferta de moeda estabelecendo [[Taxas de juro directoras|taxas directoras]], através de [[operações de mercado aberto]], e determinando as [[exigências de reservas]] bancárias.<ref>[[#Taylor2008|Taylor, Timothy (2008)]]</ref>
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A tarefa de manter uma taxa de inflação reduzida é normalmente atribuída a [[Autoridade monetária|autoridades monetárias]] que estabelecem a [[política monetária]]. Actualmente, as autoridades monetárias são em geral [[banco central|bancos centrais]] que controlam a dimensão da oferta de moeda estabelecendo [[Taxas de juro directoras|taxas directoras]], através de [[operações de mercado aberto]], e determinando as [[exigências de reservas]] bancárias.<ref>[[#Taylor2008|Taylor, Timothy (2008)]]</ref>
  
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==Origens==
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Originalmente, o termo inflação referia-se à [[Degradação da moeda|degradação]] ''(debasement)'' da moeda. Quando o ouro era usado como moeda, as moedas de ouro podiam ser recolhidas pelo governo (ou rei ou governante de uma região), derretidas, misturadas com outros metais como prata, cobre ou chumbo, e emitidas novamente ao mesmo valor nominal. Ao misturar o ouro com outros metais, o governo podia aumentar o número total de moedas emitidas sem aumentar a quantidade de ouro usada para criá-las. Quando o custo de cada moeda é reduzido desta forma, o governo lucra pelo aumento da [[senhoriagem]].<ref>[http://www.mint.ca/royalcanadianmintpublic/RcmImageLibrary.aspx?filename=RCM_AR06_E.pdf Annual Report (2006), Royal Canadian Mint, p. 4]</ref> Esta prática aumentava a oferta de moeda mas, ao mesmo tempo, reduzia o valor relativo de cada moeda. Porque o valor relativo das moedas diminuia, os consumidores necessitavam de mais moedas para adquirir os mesmos [[Bem (economia)|bens]] e [[Serviço (economia)|serviços]]. Estes bens e serviços aumentam de preço à medida que o valor de cada moeda é reduzido.<ref>Frank Shostak, "[http://mises.org/story/3018 Commodity Prices and Inflation: What's the connection", Mises Institute]</ref>  
Inflation originally referred to the debasement of the currency. When gold was used as currency, gold coins could be collected by the government (e.g. the king or the ruler of the region), melted down, mixed with other metals such as silver, copper or lead, and reissued at the same nominal value. By diluting the gold with other metals, the government could increase the total number of coins issued without also needing to increase the amount of gold used to make them. When the cost of each coin is lowered in this way, the government profits from an increase in [[seigniorage]].<ref>[http://www.mint.ca/royalcanadianmintpublic/RcmImageLibrary.aspx?filename=RCM_AR06_E.pdf Annual Report (2006), Royal Canadian Mint, p. 4]</ref> This practice would increase the money supply but at the same time lower the relative value of each coin. As the relative value of the coins decrease, consumers would need more coins to exchange for the same goods and services. These goods and services would experience a price increase as the value of each coin is reduced.<ref>Frank Shostak, "[http://mises.org/story/3018 Commodity Prices and Inflation: What's the connection", Mises Institute]</ref>  
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By the nineteenth century, economists categorized three separate factors that cause a rise or fall in the price of goods: a change in the ''[[Value (economics)|value]]'' or resource costs of the good, a change in the ''price of money'' which then was usually a fluctuation in metallic content in the currency, and ''currency depreciation'' resulting from an increased supply of currency relative to the quantity of redeemable metal backing the currency. Following the proliferation of private [[bank note]] currency printed during the [[American Civil War]], the term "inflation" started to appear as a direct reference to the ''currency depreciation'' that occurred as the quantity of redeemable bank notes outstripped the quantity of metal available for their redemption. The term inflation then referred to the devaluation of the currency, and not to a rise in the price of goods.<ref name="Bryan">Michael F. Bryan, "[http://www.clevelandfed.org/research/Commentary/1997/1015.pdf On the Origin and Evolution of the Word 'Inflation']"</ref>  
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Já no século XIX, os economistas categorizavam três factores distintos que causam a subida ou descida de preços: uma alteração no [[Valor (economia)|valor]] de um bem ou no seu custo em recursos, uma alteração no "preço do dinheiro" o que nessa altura era normalmente uma flutuação no conteúdo metálico da moeda, e a "depreciação da moeda" resultante de um aumento na oferta de moeda em relação à quantidade de metal conversível que a suportava. Na sequência da proliferação de [[Nota bancária|notas bancárias]] privadas impressas durante a Guerra Civil Americana, o termo "inflação" começou a aparecer como referência directa à "depreciação da moeda", que ocorreu à medida que a quantidade de notas bancárias conversíveis excedia a quantidade de metal disponível para a sua conversão. O termo inflação referia-se então à desvalorização da moeda e não ao aumento de preço dos [[Bem (economia)|bens]].<ref name="Bryan" />  
  
This relationship between the over-supply of bank notes and a resulting depreciation in their value was noted by earlier classical economists such as [[David Hume]] and [[David Ricardo]], who would go on to examine and debate to what effect a currency devaluation (later termed [[monetary inflation]]) has on the price of goods (later termed price inflation).<ref>Mark Blaug, "[http://books.google.com/books?id=4nd6alor2goC&pg=PA127&lpg=PA127&dq=bullionist+inflation&source=web&ots=mG3_PT_O6q&sig=ViD-klPJPpaZxCBjdcPKh9zlwyU&hl=en&sa=X&oi=book_result&resnum=5&ct=result#PPA128,M1 Economic Theory in Retrospect]", pg. 129: "...this was the cause of inflation, or, to use the language of the day, 'the depreciation of banknotes.'"</ref>
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<!--This relationship between the over-supply of bank notes and a resulting depreciation in their value was noted by earlier classical economists such as [[David Hume]] and [[David Ricardo]], who would go on to examine and debate to what effect a currency devaluation (later termed [[monetary inflation]]) has on the price of goods (later termed price inflation).<ref>Mark Blaug, "[http://books.google.com/books?id=4nd6alor2goC&pg=PA127&lpg=PA127&dq=bullionist+inflation&source=web&ots=mG3_PT_O6q&sig=ViD-klPJPpaZxCBjdcPKh9zlwyU&hl=en&sa=X&oi=book_result&resnum=5&ct=result#PPA128,M1 Economic Theory in Retrospect]", pg. 129: "...this was the cause of inflation, or, to use the language of the day, 'the depreciation of banknotes.'"</ref>
  
 
==Related definitions==
 
==Related definitions==

Revisão das 12h20min de 2 de dezembro de 2008

Taxas de inflação no mundo em 2007.

Em economia, inflação é um aumento geral do nível de preços dos bens e serviços de uma economia durante um período de tempo.<ref>Burda, Michael; Wyplosz, Charles (1997): p. 579 (Glossary) - Ver também: Blanchard, Olivier (2000): Glossary - Barro, Robert (1993): Glossary. - Abel, Andrew; Bernanke, Ben (1994): Glossary</ref> O termo "inflação" já foi usado para referir aumentos na oferta de moeda (money supply)—a actualmente designada inflação monetária. No entanto, debates económicos sobre a relação entre a oferta de moeda e os níveis dos preços conduziram ao significado actual de "inflação dos preços".<ref name="Bryan">Michael F. Bryan, On the Origin and Evolution of the Word 'Inflation'</ref> A inflação também pode ser descrita como um declínio no valor real da moeda—uma redução do poder de compra.<ref>Why price stability? (em inglês), Central Bank of Iceland</ref> Quando o nível geral dos preços aumenta, cada unidade da moeda compra menos bens e serviços. A principal medida da inflação é a taxa de inflação, que é a percentagem de variação de um índice de preços no tempo.<ref>Mankiw, N. Gregory (2002): pp 22-32</ref>

A inflação pode ter efeitos adversos na economia. Por exemplo, incerteza acerca da inflação futura pode desencorajar o investimento e a poupança. A inflação pode aumentar a diferença no rendimento entre aqueles com rendimentos fixos e aqueles com rendimentos variáveis. Uma inflação elevada pode causar escassez de bens porque os consumidores os açambarcam por receio de que os seus preços venham a aumentar.

Os economistas concordam em geral que taxas de inflação elevadas e hiperinflação são causadas por um crescimento excessivo da oferta de moeda.<ref>Barro, Robert; Grilli, Vittorio (1994): Cap. 8, p. 139, Fig. 8.1</ref> O consenso é menor sobre que factores determinam taxas de inflação moderadas. Uma inflação moderada ou reduzida pode ser atribuída a flutuações na procura real de bens e serviços, a mudanças na oferta disponível como acontece durante períodos de escassez, e também ao crescimento da oferta de moeda. O ponto de vista que reúne consenso é o de que um período sustentado de inflação é causado quando a oferta de moeda aumenta mais rapidamente do que o aumento da produtividade na economia.<ref>Mankiw, N. Gregory (2002): pp 81-107</ref><ref>Abel, Andrew; Bernanke, Ben (2005): pp 266-269</ref>

A tarefa de manter uma taxa de inflação reduzida é normalmente atribuída a autoridades monetárias que estabelecem a política monetária. Actualmente, as autoridades monetárias são em geral bancos centrais que controlam a dimensão da oferta de moeda estabelecendo taxas directoras, através de operações de mercado aberto, e determinando as exigências de reservas bancárias.<ref>Taylor, Timothy (2008)</ref>

Origens

Originalmente, o termo inflação referia-se à degradação (debasement) da moeda. Quando o ouro era usado como moeda, as moedas de ouro podiam ser recolhidas pelo governo (ou rei ou governante de uma região), derretidas, misturadas com outros metais como prata, cobre ou chumbo, e emitidas novamente ao mesmo valor nominal. Ao misturar o ouro com outros metais, o governo podia aumentar o número total de moedas emitidas sem aumentar a quantidade de ouro usada para criá-las. Quando o custo de cada moeda é reduzido desta forma, o governo lucra pelo aumento da senhoriagem.<ref>Annual Report (2006), Royal Canadian Mint, p. 4</ref> Esta prática aumentava a oferta de moeda mas, ao mesmo tempo, reduzia o valor relativo de cada moeda. Porque o valor relativo das moedas diminuia, os consumidores necessitavam de mais moedas para adquirir os mesmos bens e serviços. Estes bens e serviços aumentam de preço à medida que o valor de cada moeda é reduzido.<ref>Frank Shostak, "Commodity Prices and Inflation: What's the connection", Mises Institute</ref>

Já no século XIX, os economistas categorizavam três factores distintos que causam a subida ou descida de preços: uma alteração no valor de um bem ou no seu custo em recursos, uma alteração no "preço do dinheiro" o que nessa altura era normalmente uma flutuação no conteúdo metálico da moeda, e a "depreciação da moeda" resultante de um aumento na oferta de moeda em relação à quantidade de metal conversível que a suportava. Na sequência da proliferação de notas bancárias privadas impressas durante a Guerra Civil Americana, o termo "inflação" começou a aparecer como referência directa à "depreciação da moeda", que ocorreu à medida que a quantidade de notas bancárias conversíveis excedia a quantidade de metal disponível para a sua conversão. O termo inflação referia-se então à desvalorização da moeda e não ao aumento de preço dos bens.<ref name="Bryan" />


Ver também

Notas

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Referências

  • Barro, Robert (1993). Macroeconomics, 4th ed. (em inglês).
  • Burda, Michael; Wyplosz, Charles (1997). Macroeconomics: A European text, 2nd ed. (em inglês), Oxford University Press, USA. ISBN 0-19-877468-0.
  • Abel, Andrew; Bernanke, Ben (2005). Macroeconomics, 5th ed. (em inglês), Pearson.