Diferenças entre edições de "Retorno relativo"

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Edição atual desde as 08h47min de 10 de fevereiro de 2010

Retorno relativo é uma medida da rendibilidade produzida por um investimento durante um determinado período temporal, quando comparada À rendibilidade produzida por um benchmark (índice de referência).

A ideia do retorno relativo, é a de que o gestor de um portfolio terá tido sucesso, se bater o seu benchmark, e não necessariamente se ganhar dinheiro para o investidor.

Tal é compreensível na medida em que o gestor de um portfolio pode estar sob um mandato para investir numa dada classe de activos, e se essa classe de activos desvalorizar pode ser impossível de evitar perdas. Da mesma forma, o gestor poderia ser favorecido por uma subida generalizada da sua classe de activos, ganhando dinheiro sem que a sua gestão fosse realmente responsável.

Assim, é comum olhar-se para o retorno relativo do portfolio gerido pelo gestor, sendo que um bom resultado será ganhar mais ou perder menos que o benchmark, e um mau resultado será ganhar menos ou perder mais que o benchmark.

Como exemplo, se o gestor valoriza o portfolio 20% e o benchmark sobe 30%, então esse é um mau resultado (underperformance), visto que o gestor perdeu 10% (retorno relativo) para o benchmark. Igualmente, se o gestor não valorizar o portfolio nem perder, mas o benchmark cair 20%, esse é um bom resultado pois o gestor ganhou 20% ao benchmark (outperformance).

A maioria dos fundos de investimento são geridos segundo uma lógica de retorno relativo. Esse facto, junto com o mandato para estar investido numa dada classe de activos, leva a uma grande pressão para indexar, parcial ou totalmente, o fundo aos pesos constantes no seu benchmark, existindo desvios desses pesos apenas nos casos em que o gestor do fundo possui algum tipo de ideia forte de investimento.

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