Diferenças entre edições de "Regras do Fogueiro"

Da Thinkfn
(Escolha de Acções)
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== Escolha de Acções ==
 
== Escolha de Acções ==
  
-> Começa por analisar os sectores com  boas e más performances para os próximos meses, para Calls e Puts, respectivamente. De seguida as melhores e as piores empresas dentro deles
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'''->''' Começa por analisar os sectores com  boas e más performances para os próximos meses, para Calls e Puts, respectivamente. De seguida as melhores e as piores empresas dentro deles
  
-> Os multiplos utilizados são: crescimento-decréscimo das receitas/vendas, margem operacional, crescimento dos lucros/perdas, cash flow, ROE, PER, PEG. É dada uma grande importância à consistência destes múltiplos ao longo dos últimos trimestres, bem como às pessoas responsáveis pela gestão.
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'''->''' Os multiplos utilizados são: crescimento-decréscimo das receitas/vendas, margem operacional, crescimento dos lucros/perdas, cash flow, ROE, PER, PEG. É dada uma grande importância à consistência destes múltiplos ao longo dos últimos trimestres, bem como às pessoas responsáveis pela gestão.
  
-> A partir dos critérios referidos procura  avaliar as empresas dentro de 6 meses, 1 ano, 2 anos, 5 anos.
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'''->''' A partir dos critérios referidos procura  avaliar as empresas dentro de 6 meses, 1 ano, 2 anos, 5 anos.
  
-> Utiliza como complemento o serviço de ranking Navellier e do Zacks.
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'''->''' Utiliza como complemento o serviço de ranking Navellier e do Zacks.
  
-> Algumas ideias de investimento surgem dos inqueritos publicados pela ChangeWave
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'''->''' Algumas ideias de investimento surgem dos inqueritos publicados pela ChangeWave
  
  

Revisão das 06h53min de 23 de novembro de 2008

Este artigo concentra uma série de regras que se encontravam dispersas no tópico da Carteira NY, no fórum de bolsa Think Finance.

9 princípios básicos

9 princípios básicos da estratégia do Fogueiro.

1. Limitar as perdas depressa – em situação bull, stop loss de 20% sobre o preço de compra; em bearish, 15%.

2. Nunca deixar que um bom ganho se transforma em perda – se uma acção atinge ganhos de 15, 20, 30% ou mais, nunca deixar que venha abaixo do preço de custo. Aplicar a regra dos 20% – 15% (acima) a partir do máximo que atingiu enquanto esteve na nossa posse.

3. Depois de forte subida, quando um sell-off com muito volume trás a acção abaixo da sua MM50 dias – os institucionais costumam comprar mais vencedoras (average up) quando elas vêm às suas MM50 dias. Se uma empresa quebra essa MM é sinal que os grandes investidores se desinteressaram dela.

4. Volume muito alto de queda – se este for triplo do médio, acompanhar a acção: nem sempre é um sinal para vender, mas se não recuperar nos dias seguintes, é provavelmente sinal que ocorreu um topo.

5. Forte queda depois de anúncio de resultados – uma queda com gap down da ordem dos 15%-20%, geralmente quebrando um suporte importante como a MM50 dias, após a revelação dos resultados, têm um histórico de quedas nas semanas seguintes, após um eventual “salto de gato morto”.

6. Vendas parciais aproveitando boas notícias – se após um longo período de subidas uma acção sobe anormalmente (p. ex 30% numa ou duas semanas) na sequência de boas notícias, muitos institucionais irão tomar lucros e será a altura de fazermos vendas parciais pois uma correcção será provável e poderá demorar semanas a recuperar o uptrend.

7. Vendas parciais quando os Indicadores da Fogueiro’s Toolbox viram negativos – acumular alguma liquidez vendendo parte de algumas fortes ganhadoras, pois é provável que venham aí tempos difíceis mas também propícios a boas compras.

8. Podemos sempre recomprar uma acção vendida – com as corretagens actualmente tão baixas, na dúvida é melhor vender, mesmo acreditando no longo prazo bom para a acção. Mais vale recomprá-la quando os Indicadores o aconselharem.

9. Finalmente – ninguém se arruína por tomar lucros… mas tomá-los demasiado cedo e por uma só vez, poderá levar a perder a mais importante fatia do uptrend.

Stop losses

Acções, ETFs, ADRs

Stop loss de 20% em bull markets e 15% em bear markets. Tomada de lucros em 1/2 das posições quando atingem 100%. O resto quando já não vejo grande potencial de subida.

Opções

Não tenho stops: vendo quando os pressupostos que me levaram à compra não se verificaram, isto é, que me enganei; também quando se aproxima a data de exercício sem que haja probabilidade de ficarem "in the money", vendo para aproveitar o prémio de tempo.

Quando correm a meu favor, vou vendendo parcialmente para obter um lucro médio razoável (o meu objectivo quando compro, é sempre mais de 100%).

Por vezes deixo alguns contratos para exercer naquelas que considero que continuam a ser ganhadoras depois da data de exercício.

Dentro da zona de preço do subjacente compro o que tem mais open interest, pois a maior liquidez torna mais fácil sair ... e normalmente os spreads são menores.

Neste caso, para os strikes seguintes, os open interest eram:

$20.00 -- 116

$22.50 -- 217

$25.00 -- 4.624

Obviamente escolhi $25.00

Outras regras

Eu tenho como regra que nenhuma posição represente mais de 6-8% do valor total das carteiras. Por isso a Carteira NY chegou a ter mais de 20 posições quando estava full invested, durante o Bull Market.

Normalmente não compro ETFs, pois prefiro escolher as (quanto a mim) melhores empresas que os compõem, que têm melhores performances.

Mas, tendo em conta os custos de compra, para carteiras de menor montante, sugiro ETFs, que já diluem o risco ao ter exposições em várias empresas.

Escolha de Acções

-> Começa por analisar os sectores com boas e más performances para os próximos meses, para Calls e Puts, respectivamente. De seguida as melhores e as piores empresas dentro deles

-> Os multiplos utilizados são: crescimento-decréscimo das receitas/vendas, margem operacional, crescimento dos lucros/perdas, cash flow, ROE, PER, PEG. É dada uma grande importância à consistência destes múltiplos ao longo dos últimos trimestres, bem como às pessoas responsáveis pela gestão.

-> A partir dos critérios referidos procura avaliar as empresas dentro de 6 meses, 1 ano, 2 anos, 5 anos.

-> Utiliza como complemento o serviço de ranking Navellier e do Zacks.

-> Algumas ideias de investimento surgem dos inqueritos publicados pela ChangeWave