Diferenças entre edições de "Imperativo institucional"

Da Thinkfn
 
(2 edições intermédias não estão a ser mostradas.)
Linha 1: Linha 1:
O '''imperativo institucional''' refere-se à tendência, identificada por [[Warren Buffett]], que a [[gestão]] das instituições ([[empresas]]) tem para fazer o que fazem os seus pares, independentemente da racionalidade dessas acções.
+
O '''imperativo institucional''' refere-se à tendência, identificada por [[Warren Buffett]], que a [[gestão]] das instituições ([[empresa]]s) tem para fazer o que fazem os seus pares, independentemente da racionalidade dessas acções.
  
 
É algo particularmente visível aquando de ondas de [[aquisição|aquisições]], em que a aquisição de um concorrente por uma empresa, coloca rapidamente a pressão sobre os outros actores no mesmo mercado para procederem a movimentos e fusões equivalentes.
 
É algo particularmente visível aquando de ondas de [[aquisição|aquisições]], em que a aquisição de um concorrente por uma empresa, coloca rapidamente a pressão sobre os outros actores no mesmo mercado para procederem a movimentos e fusões equivalentes.
Linha 5: Linha 5:
 
Existem muitas explicações possíveis para o imperativo institucional, desde as óbvias, que passam pela pressão que analistas e banqueiros de investimento fazem sobre as empresas, no sentido de gerarem comissões, até menos óbvias, como a pressão se arriscar apenas a falhar de forma convencional, o que obriga a uma imitação constante.
 
Existem muitas explicações possíveis para o imperativo institucional, desde as óbvias, que passam pela pressão que analistas e banqueiros de investimento fazem sobre as empresas, no sentido de gerarem comissões, até menos óbvias, como a pressão se arriscar apenas a falhar de forma convencional, o que obriga a uma imitação constante.
  
 +
==Citação==
 +
A frase seguinte, exemplifica o quanto o imperativo institucional está enraízado na forma de pensar, por exemplo, da Banca. Essa mesma frase foi novamente validada na recente [[bolha de crédito]] que levou à presente crise financeira.
 +
 +
{{cquote|Um banqueiro sólido, porém, não é aquele que prevê o perigo e o evita, mas sim aquele que, quando é arruínado, se arruína de uma forma convencional junto com os seus pares, de tal forma a que ninguém o possa realmente culpar.|30px|30px|[[John Maynard Keynes]]}}
 +
 +
==Ver também==
 +
===Artigos Think Finance===
 +
*[[Deutsche Telecom - O Imperativo Institucional]]
  
  
 
[[Categoria:Conceitos]][[Categoria:Warren Buffett]][[Categoria:Análise fundamental]]
 
[[Categoria:Conceitos]][[Categoria:Warren Buffett]][[Categoria:Análise fundamental]]

Edição atual desde as 07h38min de 21 de junho de 2009

O imperativo institucional refere-se à tendência, identificada por Warren Buffett, que a gestão das instituições (empresas) tem para fazer o que fazem os seus pares, independentemente da racionalidade dessas acções.

É algo particularmente visível aquando de ondas de aquisições, em que a aquisição de um concorrente por uma empresa, coloca rapidamente a pressão sobre os outros actores no mesmo mercado para procederem a movimentos e fusões equivalentes.

Existem muitas explicações possíveis para o imperativo institucional, desde as óbvias, que passam pela pressão que analistas e banqueiros de investimento fazem sobre as empresas, no sentido de gerarem comissões, até menos óbvias, como a pressão se arriscar apenas a falhar de forma convencional, o que obriga a uma imitação constante.

Citação

A frase seguinte, exemplifica o quanto o imperativo institucional está enraízado na forma de pensar, por exemplo, da Banca. Essa mesma frase foi novamente validada na recente bolha de crédito que levou à presente crise financeira.

Um banqueiro sólido, porém, não é aquele que prevê o perigo e o evita, mas sim aquele que, quando é arruínado, se arruína de uma forma convencional junto com os seus pares, de tal forma a que ninguém o possa realmente culpar.

John Maynard Keynes

Ver também

Artigos Think Finance