Diferenças entre edições de "Rendibilidade"
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As rendibilidades apresentadas são geralmente anuais (um pouco como as [[Taxa de juro|taxas de juro]]). Assim, quando estamos perante uma rendibilidade que respeite a um período inferior ou superior, é normal ajustar essa rendibiiidade ao prazo em que todas costumam ser apresentadas - o ano. | As rendibilidades apresentadas são geralmente anuais (um pouco como as [[Taxa de juro|taxas de juro]]). Assim, quando estamos perante uma rendibilidade que respeite a um período inferior ou superior, é normal ajustar essa rendibiiidade ao prazo em que todas costumam ser apresentadas - o ano. | ||
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Sendo a rendibilidade inferior por um período inferior a um ano, e querendo uma pessoa anualiza-la, terá que a capitalizar, um regime de juro simples ou composto (em composto, os retornos são reinvestidos). | Sendo a rendibilidade inferior por um período inferior a um ano, e querendo uma pessoa anualiza-la, terá que a capitalizar, um regime de juro simples ou composto (em composto, os retornos são reinvestidos). | ||
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No regime simples, a rendibilidade do período menor é simplesmente multiplicada pela relação entre a dimensão do período em que foi alcançada, e a totalidade do ano (por exemplo, se a rendibilidade respeitar a um semestre, será multiplicada por 2. Se respeitar a um trimestre, será multiplicada por 4). | No regime simples, a rendibilidade do período menor é simplesmente multiplicada pela relação entre a dimensão do período em que foi alcançada, e a totalidade do ano (por exemplo, se a rendibilidade respeitar a um semestre, será multiplicada por 2. Se respeitar a um trimestre, será multiplicada por 4). | ||
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No [[Juro composto|regime composto]], pressupõe-se que o investimento seria renovado com capital e juros em cada período, pelo que iria usufruir da [[Juro composto|capitalização]] do retorno. | No [[Juro composto|regime composto]], pressupõe-se que o investimento seria renovado com capital e juros em cada período, pelo que iria usufruir da [[Juro composto|capitalização]] do retorno. | ||
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Quando a rendibilidade respeita a um período de vários anos, regral geral ela é convertida numa rendibilidade anual usando-se um regime de juro composto. | Quando a rendibilidade respeita a um período de vários anos, regral geral ela é convertida numa rendibilidade anual usando-se um regime de juro composto. | ||
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A rendibilidade de uma empresa geralmente mede-se comparando um dos resultados (operacional, [[EBITDA]], resultado líquido), a uma quantidade de capital usado para o produzir. Por exemplo, o [[activo]] (que corresponde ao capital alheio + capital próprio), o [[capital próprio]], a [[capitalização bolsista]] ou o [[enterprise value]]. | A rendibilidade de uma empresa geralmente mede-se comparando um dos resultados (operacional, [[EBITDA]], resultado líquido), a uma quantidade de capital usado para o produzir. Por exemplo, o [[activo]] (que corresponde ao capital alheio + capital próprio), o [[capital próprio]], a [[capitalização bolsista]] ou o [[enterprise value]]. | ||
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− | A rendibilidade de | + | A rendibilidade de uma carteira é complicada pelo facto de que podem existir entradas e saídas de capital durante o período em que se mede a rendibilidade. É necessário por isso um critério para saber como estas afectarão a rendibilidade, de outra forma, poder-se-ia modelar a rendibilidade com entradas e saídas estratégicas de capital (por exemplo, uma entrada na conta de montante igual ao inicial, quando esta tivesse caído para 0 - uma rendibilidade de -100% - transformaria essa rendibilidade em -50%). |
O critério mais geralmente aceite para lidar com estas entradas e saídas, é o [[Time-weighted return]] (TWR), onde a rendibilidade é calculada ao longo do tempo expurgando-se os efeitos das entradas e saídas. | O critério mais geralmente aceite para lidar com estas entradas e saídas, é o [[Time-weighted return]] (TWR), onde a rendibilidade é calculada ao longo do tempo expurgando-se os efeitos das entradas e saídas. |
Edição atual desde as 09h35min de 6 de dezembro de 2008
A rendibilidade é o acréscimo patrimonial (ou decréscimo, se negativa) que deriva de uma aplicação financeira. Geralmente mede-se como sendo uma percentagem do capital aplicado, e temporalmente tende a referir-se a um ano.
Índice
Rendibilidade simples
Rendibilidade anualizada
As rendibilidades apresentadas são geralmente anuais (um pouco como as taxas de juro). Assim, quando estamos perante uma rendibilidade que respeite a um período inferior ou superior, é normal ajustar essa rendibiiidade ao prazo em que todas costumam ser apresentadas - o ano.
De notar que em rendibilidades por períodos inferiores a um ano, isso pode resultar numa distorção da realidade muito forte, pelo que geralmente não se recomenda a sua apresentação anualizada (inclusive, em gestão de portfolios em Portugal, é proibido faze-lo).
De períodos inferiores a um ano, para um ano
Sendo a rendibilidade inferior por um período inferior a um ano, e querendo uma pessoa anualiza-la, terá que a capitalizar, um regime de juro simples ou composto (em composto, os retornos são reinvestidos).
Regime simples
No regime simples, a rendibilidade do período menor é simplesmente multiplicada pela relação entre a dimensão do período em que foi alcançada, e a totalidade do ano (por exemplo, se a rendibilidade respeitar a um semestre, será multiplicada por 2. Se respeitar a um trimestre, será multiplicada por 4).
Por exemplo, rendibilidade de 1% atingida em 20 dias.
- Ou seja, a rendibilidade anualizada é de 18.25%
Regime composto
No regime composto, pressupõe-se que o investimento seria renovado com capital e juros em cada período, pelo que iria usufruir da capitalização do retorno.
Assim,
Por exemplo, rendibilidade de 10% atingida num trimestre.
- Ou seja, a rendibilidade anualizada é de 46.41%
De períodos superiores a um ano, para um ano
Quando a rendibilidade respeita a um período de vários anos, regral geral ela é convertida numa rendibilidade anual usando-se um regime de juro composto.
Assim, é necessário resolver a seguinte equação em ordem a R, que será a rendibilidade anual:
Rendibilidade de uma empresa
A rendibilidade de uma empresa geralmente mede-se comparando um dos resultados (operacional, EBITDA, resultado líquido), a uma quantidade de capital usado para o produzir. Por exemplo, o activo (que corresponde ao capital alheio + capital próprio), o capital próprio, a capitalização bolsista ou o enterprise value.
Destas formas de medir a rendibilidade podem surgir vários rácios, como o ROA (Return on assets), que mede a rendibilidade dos activos, ou o ROE (Return on equity), que mede a rendibilidade do capital próprio.
Rendibilidade de uma carteira
A rendibilidade de uma carteira é complicada pelo facto de que podem existir entradas e saídas de capital durante o período em que se mede a rendibilidade. É necessário por isso um critério para saber como estas afectarão a rendibilidade, de outra forma, poder-se-ia modelar a rendibilidade com entradas e saídas estratégicas de capital (por exemplo, uma entrada na conta de montante igual ao inicial, quando esta tivesse caído para 0 - uma rendibilidade de -100% - transformaria essa rendibilidade em -50%).
O critério mais geralmente aceite para lidar com estas entradas e saídas, é o Time-weighted return (TWR), onde a rendibilidade é calculada ao longo do tempo expurgando-se os efeitos das entradas e saídas.
Ver também
Links relevantes
- Time-Weighted Return, What is it and why it is the best choice for managed accounts?