Diferenças entre edições de "Risco de crédito"
Linha 5: | Linha 5: | ||
Se, por outro lado, não são garantidos por um Estado, a única garantia existente é a situação financeira da entidade que os emite. Quanto mais débil for considerada a situação financeira, mais reduzida será a notação de crédito da entidade e maior a taxa remuneratória exigida pelos investidores de quaisquer instrumentos emitidos por ela. | Se, por outro lado, não são garantidos por um Estado, a única garantia existente é a situação financeira da entidade que os emite. Quanto mais débil for considerada a situação financeira, mais reduzida será a notação de crédito da entidade e maior a taxa remuneratória exigida pelos investidores de quaisquer instrumentos emitidos por ela. | ||
− | + | [[Categoria:Conceitos]] | |
− | [[ | + | [[Categoria:Risco]] |
Revisão das 17h58min de 23 de novembro de 2007
O Risco de crédito (Credit risk) é a maior ou menor probabilidade de uma empresa ou Estado que emite instrumentos de dívida não pagar os juros devidos ou reembolsar o capital aplicado.
Grosso modo, se os instrumentos financeiros são garantidos por um Estado são considerados de muito baixo risco, porque os estados têm poder tributário e podem garantir o pagamento através do aumento de impostos. Estes instrumentos estão na base da dívida pública, sendo a forma dos estados, municípios, e organismos internacionais e supranacionais se financiarem. Têm notações de risco de crédito (credit ratings) elevadas e taxas remuneratórias reduzidas, sendo o exemplo paradigmático as obrigações do tesouro.
Se, por outro lado, não são garantidos por um Estado, a única garantia existente é a situação financeira da entidade que os emite. Quanto mais débil for considerada a situação financeira, mais reduzida será a notação de crédito da entidade e maior a taxa remuneratória exigida pelos investidores de quaisquer instrumentos emitidos por ela.