O Bem Comum

Da Thinkfn
Revisão das 12h37min de 28 de setembro de 2008 por Bmwmb (discussão | contribs)

(dif) ← Revisão anterior | Revisão atual (dif) | Revisão seguinte → (dif)

Muito se tem falado do peso do Estado. Do Monstro. De como uma reforma profunda é necessária. Mas ainda assim, a maior parte das pessoas não se dá conta do verdadeiro absurdo que vivemos hoje em dia.

Por isso, este artigo serve para mostrar o ponto a que chegámos. Com base em 3 cenários (vencimento líquido de 1500 Euros/Mês, 2000 Euros/Mês e 5000 Euros/Mês), mostra a % do custo para a empresa que o empregado efectivamente gasta para si próprio, e a % desse custo que é simplesmente entregue ao Estado na forma dos mais diversos impostos.


TabelaCustos.jpg

* 14 meses de vencimento, 11 meses de trabalho, inclui Subsídio de Alimentação.

** Aplicou-se 21% à totalidade do vencimento, já que o ISP acaba por compensar as taxas de IVA mais baixas na alimentação Obviamente assumiu-se 0% de poupança.


Como se vê, o Estado já leva a maior parte. Quem recebe 1500 Euros líquidos ou mais, já trabalha mais para o Estado do que para si próprio. E quanto à fuga aos impostos, qual seria a lógica de alguém que recebe 5000 Euros Líquidos por mês ter que entregar 2/3 do seu rendimento real ao Estado? A fuga aos imposto é já a única opção possível e razoável tanto para as pessoas bem remuneradas, como para as empresas que lhes pagam.

Francamente, quando o cenário é o aqui apresentado, pedir maiores sacrifícios ou solidariedade é uma piada. Como já tenho dito antes, a ÚNICA solução para o Estado neste momento, é encolher.


Autor

Incognitus, em 27/9/2005

Comentários

Existe no fórum um tópico destinado a comentar este artigo.

Disclaimer

Este comentário é um artigo de opinião e nunca uma recomendação de compra ou venda. Alerta-se ainda que a compra ou venda é da responsabilidade do investidor bem como o lucro ou perda daí existente. O Autor pode ter, e provavelmente tem, posições nos títulos referidos neste artigo. Em caso de dúvidas, deverá o investidor procurar um intermediário financeiro, a Euronext, ou a CMVM