Mão invisível

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Mão invisível foi um termo introduzido por Adam Smith em "A Riqueza das Nações" para descrever como numa economia de mercado, apesar da inexistência de uma entidade coordenadora do interesse comunal, a interação dos indivíduos parece resultar numa determinada ordem, como se houvesse uma "mão invisível" que os orientasse.


Monopólios e "panelas"

Adam Smith viu na formação de monopólios, ou seja, a concentração de poder do mercado nas mãos de poucos produtores (no extremo apenas um) apoiados por um Estado intervencionista, como um dos perigos ao funcionamento da economia de mercado. Mais uma vez, traduzido para a "universo" da Wikipédia, encontramos um conceito familiar: a famosa "panela", a concentração de influência nas mãos de uma "oligarquia" de wikipedistas. Um fenómeno a ser combatido.


Distorções e o funcionamento da "mão invisível"

Havendo distorções à plena "liberdade de mercado", como a exemplificada acima, a mão invisível fica "paralisada" e já não auxilia o sistema. A "assimetria de informações" - isto é, o fato de alguns saberem mais do que outros - também contribui para prejudicar o funcionamento adequado da "mão invisível". Analisando esse fenômeno em relação ao Google existe um curioso artigo, escrito pelo professor Michael Rothschild da Universidade de Princeton, intitulado Information, The invisible Hand and Google <ref name=GOOGLE>ROTHSCHILD, Michael. Information, The invisible Hand and Google Princeton University</ref> que analisa matematicamente esses efeitos deletérios que paralisam a "mão invisível", impedindo que ela exerça sua função no mundo real, quando ocorrem distorções num sistema ideal, abstratamente concebido.


Referências

<references />