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− | + | A sua orientação cartesiana extrema era ao mesmo tempo a sua força e a sua fraqueza. O seu controle inflexível, mecanicista, elevou enormemente o desempenho das indústrias em que actuou. Todavia, gerou demissões, insatisfação e stress nos seus subordinados e sindicalistas. | |
Elaborou os primeiros estudos essenciais: | Elaborou os primeiros estudos essenciais: | ||
− | * Em relação ao desenvolvimento | + | * Em relação ao desenvolvimento do pessoal e dos resultados, acreditava que oferecendo instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou seja, treinando-os, haveria possibilidade de fazê-los produzir mais e com melhor qualidade. |
− | * Em relação ao planeamento | + | * Em relação ao planeamento dos processos, achava que todo e qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para que seja determinada uma metodologia própria visando sempre o seu máximo desenvolvimento. |
− | * Em relação à produtividade e à participação dos recursos humanos, | + | * Em relação à produtividade e à participação dos recursos humanos, estabeleceu a co-participação entre o capital e o trabalho, cujo resultado é menores custos, salários mais elevados e, principalmente, aumentos dos níveis de produtividade. |
* Em relação ao autocontrole das actividades desenvolvidas e às normas procedimentais, introduziu o controle com o objectivo de que o trabalho seja executado de acordo com uma sequência e um tempo pré-programados, de modo a não haver desperdício operacional. | * Em relação ao autocontrole das actividades desenvolvidas e às normas procedimentais, introduziu o controle com o objectivo de que o trabalho seja executado de acordo com uma sequência e um tempo pré-programados, de modo a não haver desperdício operacional. | ||
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Edição atual desde as 15h15min de 13 de março de 2010
Frederick Winslow Taylor (Filadélfia, Pensilvânia, 20 de Março de 1856 - Filadélfia, Pensilvânia, 21 de Março de 1915) mais conhecido por F. W. Taylor, foi um engenheiro mecânico. Inicialmente técnico em mecânica e operário, formou-se engenheiro mecânico estudando à noite. É considerado o “Pai da gestão científica” por propor a utilização de métodos científicos cartesianos na gestão de empresas. O foco era a eficiência e eficácia operacional na gestão industrial.
A sua orientação cartesiana extrema era ao mesmo tempo a sua força e a sua fraqueza. O seu controle inflexível, mecanicista, elevou enormemente o desempenho das indústrias em que actuou. Todavia, gerou demissões, insatisfação e stress nos seus subordinados e sindicalistas.
Elaborou os primeiros estudos essenciais:
- Em relação ao desenvolvimento do pessoal e dos resultados, acreditava que oferecendo instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou seja, treinando-os, haveria possibilidade de fazê-los produzir mais e com melhor qualidade.
- Em relação ao planeamento dos processos, achava que todo e qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para que seja determinada uma metodologia própria visando sempre o seu máximo desenvolvimento.
- Em relação à produtividade e à participação dos recursos humanos, estabeleceu a co-participação entre o capital e o trabalho, cujo resultado é menores custos, salários mais elevados e, principalmente, aumentos dos níveis de produtividade.
- Em relação ao autocontrole das actividades desenvolvidas e às normas procedimentais, introduziu o controle com o objectivo de que o trabalho seja executado de acordo com uma sequência e um tempo pré-programados, de modo a não haver desperdício operacional.
- Inseriu, também, a supervisão funcional, estabelecendo que todas as fases de um trabalho devem ser acompanhadas de modo a verificar se as operações estão sendo desenvolvidas em conformidade com as instruções programadas. Finalmente, apontou que estas instruções programadas devem, sistematicamente, ser transmitidas a todos os empregados.
Ver também
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