Estudo - Viragem do mês

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Resumo:

Um efeito de viragem do mês nos retornos das acções cotadas nos EUA foi primeiramente identificado por Lakonishok e Smidt (1988) usando o DJIA para o período de 1897-1986. Segundo este efeito, os retornos accionistas durante o intervalo que começa na última sessão de bolsa do mês e termina três dias depois são significativamente mais elevados do que nos outros dias. Usando os retornos diários da CRSP (Center for Research in Security Prices), determinámos que o efeito de viragem do mês persiste no intervalo recente de 1986-2005: Na sua essência, durante este intervalo de 19 anos (e durante o período de 109 anos de 1897-2005) todo o excesso de retorno do mercado (acima da taxa de juro sem risco) ocorreu no período de quatro dias de viragem do mês. Assim, durante os outras 16 sessões de bolsa do mês, em média, os investidores não receberam qualquer recompensa por assumirem risco de mercado. Também descobrimos que o efeito de viragem do mês não está limitado a small caps ou acções de preço baixo; não está limitado à viragem de mês de Dezembro para Janeiro e não está limitado a finais de trimestre; não está limitado aos EUA e não é devido a risco de mercado como tradicionalmente medido: o desvio padrão dos retornos na viragem do mês não é mais alto do que nos outros dias. Esta particularidade persistente nos retornos accionistas coloca um desafio aos modelos "racional" e "comportamental" de pricing de activos.

Abstract:

A turn-of-the-month effect in U.S. equity returns was initially identified by Lakonishok and Smidt (1988) using the DJIA for the period 1897-1986. According to the turn-of-the-month effect, equity returns over the interval beginning the last trading day of the month and ending three days later are significantly higher than over other days. Using CRSP daily returns, we find that the turn-of the-month effect persists over the recent interval of 1987-2005: in essence, over this 19-year period (and over the 109-year period of 1897-2005) all of the excess market return occurred during the four-day turn-of-the-month interval. Thus, during the other 16 trading days of the month, on average, investors received no reward for bearing market risk. We further find that the turn-of-the-month effect is not confined to small or low-priced stocks; it is not confined to the December-January turn-of-the-month; it is not confined to calendar-quarter-ends; it is not confined to the U.S.; and it is not due to market risk as traditionally measured: the standard deviation of returns at the turn-of-the-month is no higher than during other days. This persistent peculiarity in equity returns poses a challenge to both “rational” and “behavioral” models of asset pricing.

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