Diferenças entre edições de "Back office"

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Também no caso do [[Jérôme Kerviel]], o seu conhecimento e domínio dos processos do back office, permitiram-lhe levar a cabo e encobrir trades altamente ruinosos para a Societé Generale.
 
Também no caso do [[Jérôme Kerviel]], o seu conhecimento e domínio dos processos do back office, permitiram-lhe levar a cabo e encobrir trades altamente ruinosos para a Societé Generale.
  
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==Ver também==
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[[Categoria:Conceitos]][[Categoria:Trading]]
 
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Edição atual desde as 13h59min de 20 de dezembro de 2009

O back office de uma instituição financeira (banco, corretora, etc) refere-se às secções que gerem e processam as transacções efectuadas pela instituição financeira e os seus clientes, e impacto nas respectivas contas. Os empregados do back office geralmente não contactam com os clientes, ficando essa tarefa para o front office (consultores financeiros, brokers, vendedores, etc).

Os colaboradores do back office asseguram-se assim que as funções básicas da instituição, como transacções, liquidação física e financeira, manutenção dos saldos de conta, etc, se processam normalmente, de acordo com as regras internas e emanadas do regulador (por exemplo, CMVM).

Existe ainda o middle office, que não lidando com os clientes, providencia serviços ao front-office e ao back office, por exemplo a nível de informática ou gestão de risco.

Potencial para fraude

Geralmente, o back office e front office possuem responsáveis diferentes, visto que se for permitido a quem faz os trades regista-los, o potencial para fraude aumenta dramaticamente. Isso mesmo se terá passado no colapso do Barings, em que Nick Leeson possuía acesso e controle sobre as duas áreas.

Também no caso do Jérôme Kerviel, o seu conhecimento e domínio dos processos do back office, permitiram-lhe levar a cabo e encobrir trades altamente ruinosos para a Societé Generale.

Ver também