Diferenças entre edições de "Acção"
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− | + | O ponto fundamental é que os vendedores “vendem” ideias para as quais sabem que existe receptividade no mercado—não aquilo que eventualmente faça mais sentido comprar. É por isso que a seguir a um ''rally'' gigantesco da energia, se vêem tantos [[IPO|IPOs (OPVs)]] de empresas energéticas bem como o lançamento de fundos temáticos de energias e energias alternativas. É por isso que após um ''rally'' gigantesco de tecnológicas, o mesmo acontece mas os IPOs são de tecnológicas e os fundos temáticos são de tecnologia. | |
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Revisão das 07h26min de 3 de dezembro de 2008
Uma Acção é um título que representa parte do capital de uma sociedade anónima, dando ao seu proprietário o direito de partilhar dos resultados dessa empresa, e dando-lhe poderes para intervir no governo da sociedade (via o seu direito de voto).
O valor de uma acção vem dos resultados que a empresa gera e se espera que venha a gerar, mais o valor atribuído ao poder de influenciar o destino da empresa, via controlo da maioria dos direitos de voto.
Direitos da acção
A propriedade de acções confere vários direitos, nomeadamente:
- Direito de assistência e voto nas Assembleias Gerais, sendo o voto proporcional à quantidade e classe das acções detidas (podendo existir diferentes classes com diferentes direitos de voto);
- Direito à distribuição de dividendos se para tal existirem resultados e essa for a decisão da sociedade. Os dividendos serão distribuidos na proporção da quantidade de acções detida, e da classe a que estas pertençam (podendo existir diferentes classes com diferentes direitos em matéria de dividendos);
- Direito à quota parte da situação líquida apurada no caso de liquidação da sociedade, em função da quantidade de acções detidas, e respectiva classe.
A Acção como produto
O investidor, compra acções na expectativa de que a actividade da empresa valorize o seu investimento. Mas o mercado de capitais obtém rendimentos das operações financeiras que envolvem as acções, e não da actividade da empresa. Em resultado, as instituições à volta do mercado encaram as acções como um produto, que é necessário promover e distribuir para gerar transacções.
As redes de distribuição são as grandes casas como a Goldman Sachs, Morgan Stanley, JP Morgan, etc, nas quais todos os dias os vendedores vão bater à porta de potenciais clientes. Os vendedores são apoiados pelo research, que gera as razões para se comprar e vender acções com base em acontecimentos de curto prazo.
O ponto fundamental é que os vendedores “vendem” ideias para as quais sabem que existe receptividade no mercado—não aquilo que eventualmente faça mais sentido comprar. É por isso que a seguir a um rally gigantesco da energia, se vêem tantos IPOs (OPVs) de empresas energéticas bem como o lançamento de fundos temáticos de energias e energias alternativas. É por isso que após um rally gigantesco de tecnológicas, o mesmo acontece mas os IPOs são de tecnológicas e os fundos temáticos são de tecnologia.