Diferenças entre edições de "PEG"
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+ | *Um falso sentido de segurança por se ter levado em conta o crescimento para comprar empresas de PER elevado. Isto porque o rácio é muito sensível à taxa de crescimento, principalmente se for usado um período curto para apurar esse crescimento; | ||
+ | *A taxa de crescimento futuro é uma estimativa, visto que o PEG vai justificar a compra de PERs elevados com elevado crescimento, uma falha nessa estimativa terá duplas consequências, pois implicará uma queda substancial no PER e nas estimativas que o sustentam; | ||
+ | *Empresas com resultados baixos facilmente apresentam crescimentos elevados, e nesse caso o PEG será fortemente influenciado, mesmo que os resultados estejam apenas a retomar um nível normal no qual estagnarão rapidamente; | ||
+ | *Falha em empresas ciclicas, cujos crescimentos de resultados serão elevados e os PERs baixos, produzindo PEGs muito baixos, próximo do topo do ciclo. | ||
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Edição atual desde as 18h07min de 6 de março de 2010
O PEG (Price Earnings / Growth) é um rácio financeiro que relacciona os PER da empresa com o crescimento dos seus resultados.
Uma das críticas feitas ao PER é de que este não leva em conta o crescimento dos resultados, que podem fazer com que um PER elevado hoje seja um PER baixo amanhã, ou o contrário. O PEG é uma tentativa de responder a essa crítica, combinando o PER com uma taxa de crescimento de resultados, de um ano, ou uma média esperada de 3-5 anos. Um rácio mais baixo será melhor, um rácio mais elevado será pior. Em termos absolutos também se costuma dizer que um rácio acima de 2 é mau, um rácio abaixo de 1 é bom, com os valores intermédios (1-2) a serem considerados normais.
Cálculo do PEG
A fórmula do PEG é simples:
Sendo comum a taxa de crescimento dos resultados equivaler a uma taxa de crescimento esperada para os próximos 1-5 anos (taxa anual). O uso de uma taxa de um ano apenas pode distorcer fortemente o rácio.
Vantagens
A principal vantagem, e razão para existir, é que leva em conta o crescimento dos resultados das empresas, tornando assim mais realisticamente comparáveis os PERs de empresas de baixo e elevado crescimento, mesmo que estes sejam significativamente diferentes antes de ponderado o crescimento.
Desvantagens
Existem algumas desvantagens no PEG:
- Um falso sentido de segurança por se ter levado em conta o crescimento para comprar empresas de PER elevado. Isto porque o rácio é muito sensível à taxa de crescimento, principalmente se for usado um período curto para apurar esse crescimento;
- A taxa de crescimento futuro é uma estimativa, visto que o PEG vai justificar a compra de PERs elevados com elevado crescimento, uma falha nessa estimativa terá duplas consequências, pois implicará uma queda substancial no PER e nas estimativas que o sustentam;
- Empresas com resultados baixos facilmente apresentam crescimentos elevados, e nesse caso o PEG será fortemente influenciado, mesmo que os resultados estejam apenas a retomar um nível normal no qual estagnarão rapidamente;
- Falha em empresas ciclicas, cujos crescimentos de resultados serão elevados e os PERs baixos, produzindo PEGs muito baixos, próximo do topo do ciclo.